quinta-feira, 9 de julho de 2009

The Complete Polysyllabic Spree and David Copperfield


Antes de tudo não pensem que este blog foi abandonado pelo seu dono.
Tampouco pensem que este autor aqui encontra-se em um certo "limbo criativo" ou pegou abuso das artes.
Provo-lhes aqui exatamente o contrário.
No mínimo - tentarei.
A verdade é que esta primeira semana de Julho me trouxe tantas novas aquisiçoes que fiquei meio perdido a tanta informaçao.
Mas tentando recuperar o tempo perdido e sem mais "blah-blah-blah", escolho esta da safra literária:

*Nick Hornby - Frenesi Polissilábico (Ed.Rocco, 2009)

Hornby a cada dois anos vira o meu herói do mês.Foi assim quando comprei "31 songs" em 2005, "Alta Fidelidade" em 2003 e em 2004 quando vi o filme(do you see your name on that list Laura??) .Pularia "A Long Way Down" que comprei em 2006, pois fui perdendo o interesse na trama no meio do meio do livro e desde entao nunca consegui terminá-lo, embora pretenda um dia.O fato é que "Uma Longa Queda" (como foi chamado por aqui no Brasil) me pareceu um pouco "bestinha" demais e desde entao ele tem alugado um espaço na minha estante.
Quando soube do lançamento de seu novo livro.Fui correndo comprar.
Me apaixonei logo de início com sua introduçao, escrita pelo próprio Hornby:

"Tenho a impressao de que um dos problemas é que incutimos na cabeça que o livro para ser bom tem de dar trabalho para ler".

(É óbvio meu caro Hornby que sua teoria seria também muito bem aplicada a todos os tipos de arte. Mas e os críticos?? Aonde moram todos eles?? São todos uns bobos.Inclusive você.Meu herói do mês.)

O livro é uma coleçao das matérias publicadas mensalmente na revisa The Believer entre 2003-2006.Um tipo de diário de leitura.
Simples assim: Hornby compra uma lista de livros por mês, os lê e escreve sobre eles recheando com pitadas de suas experiências pessoais em pubs, filhos , sua paixao por futebol e por música pop.
Receita simples - barriga cheia.
Como o próprio autor aborda : quando a leitura está indo bem, um livro leva a outro e a outro...
E foi nessa empolgaçao que por volta da quinta crônica Hornby lê "David Copperfield (1850)" de Charles Dickens.
E nao maior empolgaçao ainda, ano resisti, fui eu a uma livraria no dia seguinte comprar a porra do Dickens e ele estava lá em sua versao em inglês por R$ (muito barato). Lindo!
Já comecei a leitura e realmente tem tudo pra ser um grande clássico - na minha estante e na minha vida.
Tanto Frenesi quanto Copperfield estao aqui recomendados!
Valeu Hornby! Nos vemos daqui a dois anos...

V.S.


"Arte é a mentira que nos ajuda a compreender a verdade" - Pablo Picasso










Nenhum comentário:

Postar um comentário